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Tema: ABOLIÇÃO

Orgão de imprensa: JORNAL DE NOTÍCIAS

Data da notícia: 05-11-1903

Ano: Ano: XXIV

Número: nº: 6978

Dia da semana: Segunda-feira

Página: 1

Coluna: Editorial

Caderno:

Manchete:

Texto:

RESUMO: Nota sobre o monumento ao “Poeta dos Escravos”, a ser erguido no Rio de Janeiro, com conteúdo igual a primeira nota sobre o fato.

Tema: ABOLIÇÃO

Orgão de imprensa: JORNAL DE NOTÍCIAS

Data da notícia: 05-12-1903

Ano: Ano: XXIV

Número: nº: 6979

Dia da semana: Terça-feira

Página: 1

Coluna: Editorial

Caderno:

Manchete:

Texto:

Como de costume, o laborioso artista Sr. Capitão Ismael Ribeiro, ex-presidente do Centro Operário, enviou-nos a seguinte saudação à data imortal de amanhã:
“Treze de Maio – Salve – Em cumprimento de um sagrado dever com o seu clarão dourado atear chamas na Batalha brasileira.
Entretanto, que vemos, senão o indiferentismo alvar dos que deviam nesse dia entoar o hino da Liberdade?
E triste e muito triste. Parece que os descendentes da raça africana desapareceram do solo brasileiro, especialmente da nossa cara Bahia, onde seus filhos, pouco a pouco, vão jogando na vala comum do esquecimento as datas mais gloriosas da nossa emancipação.
Meus concidadãos: é preciso levantarmos altaneira a alma da Bahia, não deixando morrer o dia da nossa raça, como também o nosso pendão auriverde.
Ditas estas palavras, passo a saudar aos intemeratos abolicionistas do Jornal de Notícias naquela Cruzada, Aloyseu de Carvalho, Lelis Piedade, Dr. Aloyseu Santos e seus auxiliares, Gazeta da Tarde, naquela época, os valentes lutadores Pomphirio da Santa Cruz, Alfredo Rocha e outros da Sociedade Libertadora Baiana, da qual fiz parte, como humilde soldado, à imprensa abolicionista, ao povo, enfim, a todos preço de aceitarem as minhas saudações, pelo grandioso dia da Pátria.
Aos que tombaram para a mansão celeste, uma lágrima de saudades!”

Bahia, 12 de maio de 1903 – Ismael Ribeiro dos Santos

Tema: ABOLIÇÃO

Orgão de imprensa: JORNAL DE NOTÍCIAS

Data da notícia: 05-12-1903

Ano: Ano: XXIV

Número: nº: 6979

Dia da semana: Terça-feira

Página: 1

Coluna: Editorial

Caderno:

Manchete:

Texto:

Oxalá não nos enganemos, mas a aurora do 13 de Maio, que emancipou a consciência de uma grande Pátria, cujo seio era maculado pelo visco repulsivo da escravidão, surgirá amanhã por essa luz, que lhe entra na alma como as claridades de um dia de primavera, sentir-se-á mais confiante e pedir-lhe-á que ilumine sempre a vida da República, que ainda não é uma verdade política que ainda não é aquela felicidade suprema, sonhada pela propaganda dos verdadeiros apóstolos.
A maior conquista de um povo é a da sua liberdade completa, que lhe produz a tranqüilidade e a riqueza. No regime passado, por longos anos, o desprezo do mundo feria o coração do Brasil, chamando-o de nação de escravos.
E porque uma lei bárbara prestigiava a propriedade do homem sobre o homem, os governos cerravam os ouvidos à frase condenadora e iam caminho apenas de ambições políticas.
Surgiu a propaganda; a onda abolicionista foi avolumando pouco a pouco e os que a impeliam, eram perseguidos como ladrões e como inimigos do trono.
Foi essa perseguição um bem.
Quando, por entre os baldões e as ameaças escondíamos um escravizado, dando-lhe a liberdade, pela nossa alma de patriotas passava a luz serena de uma benção, que nos encorajava para o encarniçamento da luta, perdêssemos embora a fortuna ou a vida, atirassem-nos o convício ou a pedra.
E a maré foi subindo; os diques que lhe preveniam os fortes embates, começaram a abalar-se. Por toda a parte a bandeira branca da liberdade social tremulava, e, então, os altos poderes públicos principiaram a respeitar a propaganda, dando-lhe um impulso -- a libertação dos sexagenários, depois de outro mais forte e santo -- a libertação do berço escravo.
Finalmente, a alma popular impôs a solução do problema ao parlamento e este, agitado pela palavra dos grandes reformadores, por sua vez, impôs à coroa a libertação de todos os escravos.
A abolição foi a obra ingente de homens que se entregaram exclusivamente à grande idéia de ressurreição da Pátria.
Foi a propaganda, a grande Redentora de milhares de irmãos brasileiros que sentiam as alegrias da vida na senzala escura ou no trabalho dos canaviais, ao som do látego do feitor desumano.
Abençoados os que nos deram a data de amanhã e quando junto a ela se apresentar emancipado o dia 15 de Novembro, então oh! Bandeira da nossa Pátria, desfraldastes a todos os ventos, orgulhosa de tua pureza, nunca vencida, nunca manchada!

Tema: ABOLIÇÃO

Orgão de imprensa: JORNAL DE NOTÍCIAS

Data da notícia: 14-05-1903

Ano: Ano: XXIV

Número: nº: 6980

Dia da semana: Quinta-feira

Página: 1

Coluna: Editorial

Caderno:

Manchete: O DIA DE ONTEM

Texto:

Passaria absolutamente despercebida a grandiosa data de 13 de Maio, se o dia de ontem não fosse, felizmente, aproveitado para uma serie de festas particulares, inaugurações festivas, de que vamos dar breve resumo.
Não o faremos, porém, sem ligeiro reparo ao condenável menosprezo por tão fulgurante data, que encerra uma das mais belas conquistas de que pode se orgulhar um povo, tanto mais quanto oficinas tão pressurosas em feriarem qualquer segunda-feira de Carnaval trabalharam ontem, quando seus Operários deviam se entregar aos íntimos júbilos, que despertam as grandes datas nacionais.
A comemoração de ontem, alem de um dever cívico, seria também um nobre exemplo para as gerações vindouras, ensinando-lhes a honrarem a grandeza da Pátria, na revivência calorosa dos seus dias solenes.
Esperamos ainda que os poderes públicos, melhor inspirados, avocarão a se as comemorações festivas das datas nacionais, encontrando da parte de todos o auxilio preciso para o seu bom resultado.
Eis o que foi o dia de ontem nesta capital:
O dia alvoreceu sob as harmonias das bandas militares nos seus quartéis, erguendo-se esplendoroso e claro.
Nos edifícios públicos, particulares e redações de jornais tremulava a bandeira brasileira.
O forte S. Marcelo deu as salvas do estilo e alguns navios embandeiraram.

Tema: ABOLIÇÃO

Orgão de imprensa: CORREIO DO BRASIL

Data da notícia: 04-11-1904

Ano:

Número: nº: XX

Dia da semana: Quarta-feira

Página: 1

Coluna: XX

Caderno:

Manchete: 13 DE MAIO

Texto:

A liberdade – eis o lema sagrado dos homens de pundonor, ter senso para guiar-se, razão para resolver, e ficar pungido, embora, ao senso, e a razão de outro homem, da mesma forma por que fica o animal de tiro sujeito a vontade do seu guia - indubitavelmente é a mais triste, a mais compungidora das situações.
O escravo era isso: era o que nunca tinha razão e sempre andava mal, o que, ao menor dos esquecimentos, à mais insignificante de todas as faltas, sentia sobre o dorso, requeimado pelas ardências de um sol tropical, o bater cruel e impiedoso do chicote do feitor, o que não tinha o direito de zelar os mais sagrados direitos dos que homem foram dados: o pundonor da própria pessoa, a honra da família, a intangibilidade da esposa, a pureza imaculada da filha!
Família, esposa, filha? Ah, não! nada disso tinha o escravo, pedaço de carne negra, destinada ao papel e ao labor inconsciente do boi e do cavalo, sem ter o direito de possuir afeições, de ter amizades, de ser amado e amar, de querer e ser querido! Para que? para que se era possível que, mais tarde ou mais cedo, viesse o interesse do seu dono a separá-lo dos seus folhelhos idolatrados, da carne da sua carne, para transformá-los em ouro para que mantivesse os seus luxos?!
Quanta mãe, quanta alma nobre de mulher sentiu o seio requeimar-se-lhe pelo ardor das lágrimas contidas, arquejante o peito pelos soluços, o que não davam direito de plena expansão as ordens e o mangual do feitor? Quanto coração de mãe foi despedaçado sem piedade, tirando-se-lhe a viva força do filho idolatrado! Quanta esposa teve de lacrimosa, dar o beijo último na separação na face altiva do esposo, que partia, por ordem de outrem, para longe, para bem longe! Quanto filho osculou em prantos a mão ressequida do velho pai, encanecido no trabalho e na dedicação, mas que não merecia que lhe poupasse o coração alanceado, por uma separação que estava longe de se esperar na sua velhice! Quanto catre de esposa, boa, generosa, sincera, pura e fiel, violentado e desonrado pela concupiscência de negregados escravocratas! Quanto cadáver produzido pela assassina vontade dos antigos “senhores de engenho”! quanto sangue espargido cruelmente pelos castigos selvagens e sem qualificação, alastraram esta santa terra brasileira, semeando nela o gérmen da revolta e do ódio!
Depois... queixam-se.
Não há duvida que a lei 13 de Maio não respeitou direitos que o próprio estado reconhecera, que ela atentou diretamente contra as próprias garantia dadas pelo governo...
Mas, que importa a nós, a quem quer que tenha no espírito a centelha da orientação filosófica, que existissem direitos garantidos pelo próprio governo? Sem, que importa, se acima desses direitos, estavam aqueles que tinham cada um dos escravos na sua consciência?
Que importa o direito criado por uma lei, quando acima dele está o direito sagrado que dá a humanidade?!
Teria sido mal feito o ato, talvez, faltou-lhe o complemento da indenização, de certo foi impolítico, indubitavelmente: mas, por outro lado, foi grande, foi nobre, foi de e feitos incomensuráveis para o nome, para a nossa glória, para o nosso pundonor para a nossa glória de povo que marcha para diante na senda grandiosa da civilização moderna!
Bem hajam os que fizeram, pois um ato de justiça! Bem ajam aqueles que durante tanto tempo sacrificaram interesses, expulsaram mesmo não raro a vida, para colherem a palma da vitória na liberdade de irmãos!
Dizem por aí que a 15 de Novembro implantou-se nesta terra a bandeira da fraternidade, simbolizando até numa forma saudativa mentirosa! O lábaro sacrossanto da fraternidade foi pela primeira vez exposto aos beijos das brisas alegres da Brasília terra quando, a 13 de Maio de 1888, com uma lei escrita em letras de ouro, e assim gravada na história da nossa Pátria, proclamou aos quatro ventos a verdade sublime de que - não havia mais escravos na santa terra brasileira!!
Que importa o mais? Estava lavada a nodoa que envergonhava a nossa bandeira, humilhada até então, e que neste dia pode finalmente, orgulhosa, desfraldar-se sem humilhações diante dos olhos atônitos de todos os povos, como que querer gritar-lhes ansiosa e satisfeita: “Irmãos, na terra que dorme, quieto e repousado, sobre as sombras que projeto, eu o auriverde estandarte, e de uma Pátria sem jaça, lá onde as minhas cores são a representação sagrada do amor e da dedicação, do heroísmo e do desinteresse, nesta terra, irmãos, não há escravos nem senhores, a brisa da liberdade afaga igualmente a todos os seus filhos, dorme o chicote o sono tétrico do desprezo e do abandono, e finalmente, após séculos de luta, uma raça oprimida conquistou os direitos que a ninguém podem ser negados e a justiça se fez!
Hoje sou orgulhosa, balançando-me altiva aos afagos da viração, posso olhar-vos sem recefar que encontreis nas minhas dobras vestígios da antiga vergonha, porque posso gritar-vos com orgulho: “No Brasil são todos irmãos!”
Para nós que pomos acima das pequenas conveniências individuais os grandes interesses da humanidade, 13 de maio é uma grande data nacional, e como tal o comemoramos: depois de amanhã completa a áurea lei 16o aniversário e nós porque queremos honrá-la fazendo cessar o trabalho nas nossas oficinas, neste dia sagrado para nós, desde hoje aqui deixamos impressas as manifestações entusiásticas do nosso sentir e da nossa gratidão para com aqueles que fizeram a lei da liberdade, a lei imperada do amor, igualando diante de se a todos os brasileiros, a todos os filhos desta terra, onde o verde esmeraldino das montanhas, sobre os quais nunca dorme a geada, que traduz o desalento, significa a esperança que devemos guardar no mais íntimo das nossas consciências de que ainda havemos de ver grande e respeitada, altiva e sobranceira, primeira diante as primeiras, a terra que nos foi berço, esse Brasil que tanto idolatramos.

Tema: ABOLIÇÃO

Orgão de imprensa: GAZETA DO POVO

Data da notícia: 28-09-1905

Ano: Ano: 1

Número: nº 56

Dia da semana: Quinta-feira

Página: 1

Coluna: 2

Caderno:

Manchete: A LEI ÁUREA

Texto:

A data de hoje, 28 de setembro, nos assinala, em gloriosa evocação do passado, uma vitória perene daquela magma campanha, que terminou, definitivamente, a 13 de maio de 1888, com a assinatura do imortal decreto, que aboliu para sempre o cativeiro no território da Nação.
Registrando nestas colunas um novo aniversário da LEI ÁUREA, prestamos o culto da nossa reverência à constelada memória do Visconde do Rio Branco, o insigne estadista, em cujo espírito se aninhara a luminosa idéia triunfante, em prol da redenção do ventre da mulher escrava.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 01-02-1903

Ano: Ano: VIII

Número: nº: 2111

Dia da semana: Sexta-feira

Página: 1

Coluna: 5

Caderno:

Manchete: VÍTIMA DE UM BONDE

Texto:

Anteontem, às 6 horas e meia da tarde, Maria Pulcheria dos Santos, ao atravessar a rua das princesas, em frente à casa comercial dos srs. Pinho Arruda e C. foi atropelada e colhida pelo carro n. 17 da Companhia Carris Elétricos, que lhe fez diversos ferimentos, os quais lhe produziram a morte imediata.
A infeliz Maria Pulcheria contava 18 anos de idade, era preta, solteira e natural de Santo Amaro do Catu.
A polícia tomou conhecimento do fato; fez recolher o cadáver ao hospital Santa Izabel e iniciou o competente inquérito.
O motorneiro do carro, Sr. Arthur Vasconcellos, evadiu-se.
Ouvimos que esse desastre foi casual.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 21-04-1903

Ano: Ano: VIII

Número: nº2204

Dia da semana: Terça-feira

Página: 1

Coluna: 3

Caderno: Nótícias

Manchete: VÍTIMA DE UM BONDE

Texto:

Faleceu ontem, à tarde, no Hospital Santa Izabel, o inditoso artista carreiro Sr. José Cyrilo Barbosa, que anteontem, à noite na Mata Escura, estrada do Rio Vermelho, fora colhido por um dos carros do Trilhos Centrais, conforme noticiamos.
José Cyrilo dos Santos era preto, solteiro e contava 30 anos de idade.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 05-04-1903

Ano: Ano: VIII

Número: nº: 2209

Dia da semana: Segunda-feira

Página: 1

Coluna: 8

Caderno:

Manchete: VÍTIMA DE UM BONDE

Texto:

Pelo bonde n: 14 da Carris Elétricos, foi atropelado e colhido ontem, às 7 horas da noite, na rua dos Dendezeiros, o crioulo José Bruno, que ficou completamente esmagado pelas rodas do referido veículo.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 05-05-1903

Ano: Ano: VIII

Número: nº2210

Dia da semana: Terça-feira

Página: 1

Coluna: 7

Caderno: Notícias

Manchete: VÍTIMA DE UM BONDE

Texto:

Realizou-se, ontem, à tarde, no cemitério do Campo Santo, o enterro do infeliz carroceiro José Bruno, que anteontem, à noite, na rua dos Dendezeiros, distrito da Penha, fora esmagado pelo bonde n: 14 da Carris Elétricos, fato esse de que o Sr. capitão João Gomes, sub-comissário do distrito, tomou conhecimento, iniciando o inquérito a respeito.
José Bruno era preto e contava 28 anos de idade.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 01-10-1905

Ano: Ano: X

Número: nº2684

Dia da semana: Terça-feira

Página: 2

Coluna: 3

Caderno:

Manchete: TERRÍVEL QUEDA

Texto:

José de tal, de 16 anos de idade, pardo, empregado em uma roça no distrito de Santo Antônio Além do Carmo, onde reside, foi vítima ontem à tarde de uma terrível queda.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 16-02-1905

Ano: Ano: X

Número: nº2714

Dia da semana: Quinta-feira

Página: 2

Coluna: 3

Caderno:

Manchete: QUEDA E FERIMENTOS

Texto:

Antônio Bento, rapaz de seus 30 anos de idade, pardo, carregador, residente no distrito de Santana, ontem, à tarde, achando-se num estado de alcoolismo agudo, tentava subir em um araçazeiro, não calculando o precipício em que ia se envolvendo.
Depois de muitos esforços, conseguiu finalmente Antônio Bento realizar seu intento, não tirando, no entanto, bom proveito.
Apresentou-se de momento grande confusão no juízo do pobre rapaz a ponto de perder o equilíbrio, pois não podia mais governar o corpo, despencando da arvore, e caindo terrivelmente sobre o solo...

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 20-02-1905

Ano: Ano: X

Número: nº271?

Dia da semana: Segunda-feira

Página: 2

Coluna: 3

Caderno:

Manchete: CONSEQÜÊNCIAS DE UM SONO

Texto:

Amancio Gonzaga de Souza, com 25 anos de idade e de cor preta, solteiro, carregador, residente no primeiro andar de um prédio sito a praça da Aclamação.
Ontem, à tarde, depois de ter jantado muito bem,..., entregou-se o bom rapaz aos braços queridos de Morpheu, dormindo desabridamente.
Aconteceu, porém que procurando virar-se julgando que estivesse sobre um verdadeiro leito, rolou da janela sobre o solo da rua, levando terrível queda de que lhe resultaram um choque traumático...
{...}

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 03-06-1905

Ano: Ano: X

Número: nº: 2729

Dia da semana: Segunda-feira

Página: 2

Coluna: 4

Caderno:

Manchete: ATROPELAMENTO E MORTE

Texto:

Ontem, à tarde, no distrito dos Mares, Manoel dos Santos, preto, solteiro, de 30 anos de idade e carroceiro, foi atropelado por um bonde da companhia Carris Elétricos que lhe prostrou por terra, fazendo um profundo ferimento de 20 centímetros de extensão...
Socorrido por populares foi o infeliz Manoel dos Santos conduzido para o Hospital Santa Izabel, onde veio a falecer pela madrugada de hoje, em conseqüência da gravidade do ferimento que recebera.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 31-05-1905

Ano: Ano: X

Número: nº: 2799

Dia da semana: Quarta-feira

Página: 2

Coluna: 4

Caderno:

Manchete: ACIDENTES DO TRABALHO

Texto:

--Ontem, o Sr. Francisco Felix dos Santos, de 62 anos de idade, pardo, quando serrava um toro de madeira, na oficina em que trabalhava, Serraria Xixi, à Rua do Pilar n. 82, foi vítima de um profundo golpe no punho da mão direita.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 06-02-1905

Ano: Ano: X

Número: nº: 2900

Dia da semana: Sexta-feira

Página: 2

Coluna: 4

Caderno:

Manchete: VÍTIMA DE UM BUSCA-PÉ

Texto:

Valeriano do Espírito Santo, preto, de 27 anos de idade, residente na Soledade, ontem, à noite, foi vítima, por sua imprudência, de um terrível incidente, que lhe poderia ser fatal.
Rabeava Valeriano um busca-pé entusiasmado leva-o à boca para o beijar quando o endiabrado foguete explodiu, fazendo-lhe um profundo ferimento no lábio direito, com a separação completa do órgão.
O infeliz Valeriano foi levado para o Hospital Santa Izabel, a fim de receber os curativos necessários, findos os quais se retirou para sua residência.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 06-12-1905

Ano: Ano: X

Número: nº: 2808

Dia da semana: Segunda-feira

Página: 2

Coluna: 4

Caderno:

Manchete: INCIDENTE

Texto:

Seraphim Alexandre dos Anjos, pardo de 51 anos de idade, ocupava-se anteontem no serviço de descarga de uma alvarenga com carvão de pedra, quando, colocando a mão esquerda na borda da embarcação, aconteceu ficar com os dois dedos esmagados devido ao choque de uma outra alvarenga.
Imediatamente, dirigiu-se o ofendido para o Hospital Santa Izabel, onde recebeu curativos.

Tema: DELITOS

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 14-06-1905

Ano: Ano: X

Número: nº: 2810

Dia da semana: Quarta-feira

Página: 1

Coluna: 4

Caderno: Gazetilha

Manchete: ROUBO NA UNIÃO FABRIL

Texto:

AS PROVIDÊNCIAS DA POLÍCIA- A acreditada “Companhia União Fabril da Bahia” foi nos fins de maio findo, vítima de um roubo cujos autores ou autor estão sendo procurados diligentemente pela nossa polícia.
{...}
Chegando ao seu conhecimento que Vicente Guilherme de Souza, vulgo Vicente das Queimadas, que é um homem pardo, de estatura regular e ainda moço, já pronunciado por crime de furto que praticara anteriormente..., havia oferecido, de modo suspeito, ao Sr. Alvaro Augusto de Queiroz, negociante ambulante com escritório no Cais do Ouro, a compra de certas fazendas, mandou-os prender.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 14-06-1905

Ano: Ano: X

Número: nº: 2810

Dia da semana: Quarta-feira

Página: 1

Coluna: 6

Caderno:

Manchete: INCIDENTE

Texto:

Cicero José dos Santos, pardo, de 18 anos, empregado como servente no Hospital Santa Izabel, e morador ao Cabula, andava ontem ao soltar uns endiabrados foguetes, quando um deles deu chabu, esmagando-lhe o dedo indez da mão direita.
Cicero pelo caminho, seu conhecido veio direitinho ao Hospital, e lá recebeu os necessários curativos.

Tema: ACIDENTES

Orgão de imprensa: A BAÍA

Data da notícia: 07-04-1905

Ano: Ano: X

Número: nº: 2884

Dia da semana: Terça-feira

Página: 1

Coluna: 6

Caderno:

Manchete: ATROPELAMENTO

Texto:

Maria Alberta da Conceição, de 45 anos de idade, parda, solteira, natural do Rio Grande do Sul e residente no Cabula, 2º distrito de Santo Antônio, foi ontem atropelada na Baixa dos Sapateiros, por um trole da Companhia Trilhos Centrais...

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